Título da peça: Campanha Petição Luto Parental

Anunciante: Acreditar

Empresa: Tux&Gill

Descrição da peça

Como é que se cria uma campanha impactante que capte a atenção e leve as pessoas a agir quando este é um tema com o qual ninguém quer ser confrontado? Decidimos que a forma mais honesta de o fazer era abdicar de enredos e subterfúgios publicitários e simplesmente retratar a realidade. Porque não há nada mais verdadeiro e poderoso que a realidade e por isso pedimos a ajuda de pais reais que vivem um luto real. Insight A morte de um filho é uma dor tão impossível de descrever que não tem nome, nem tempo para fazer luto. Execução Em absoluto silêncio, o Pedro (pai da Joana), a Filipa e o Miguel (pais do Vasco), a Olga (mãe do Diogo) e a Catarina (mãe da Prisca) dão a cara por esta dor e corpo ao insight da campanha.

Descrição do briefing

A Acreditar é uma associação portuguesa sem fins lucrativos que apoia crianças e jovens com cancro e as suas famílias. A missão da Acreditar é a vida mas as estatísticas portuguesas não mentem: em 80% dos casos há cura, mas 20% dos pais tem de lidar com a perda. Por isso o tema do luto parental é tão importante para a Acreditar: em Portugal, os pais que perdem um filho só tinham direito a 5 dias de luto parental para lidar com a sua dor, o mesmo período de licença pela morte de qualquer familiar próximo. Mas perder um filho não é como perder qualquer outro membro da família. Então 5 dias não chegam. E por isso a Acreditar decidiu tentar dar mais tempo a quem perde os seus filhos através de uma petição pública para levar o assunto a discussão na Assembleia da Républica.

Resultados

- 8.950.720 contactos acumulados através de media doada - Earned media valor de 1.188.835€ - 7.500 assinaturas válidas conseguidas em menos de 24 horas - Total de 83.508 assinaturas válidas no prazo total estipulado para a campanha - 11x mais assinaturas que o necessário - Aprovação da nova lei em apenas 39 dias - 5x mais rápido que o tempo médio registado para aprovação de leis na presente XIVª Legislatura - Simbolicamente, foi escolhida para ser a primeira lei de 2022, concedendo 20 dias de luto parental para todos aqueles que não têm nome