Sonja Câmara, curadora para a Musica do CCP apresenta o Podcast #5
Playlist de Pedro Paulos e Ilustração de André Trindade

Para ouvir AQUI

BIOS

Parido pela suburbia lisboeta. Encontrou os mesmos problemas em encaixar que todos miúdos do 6º ano que vestem com orgulho uma camisola de Marilyn Manson podem encontrar. Domou as sombras e abraçou a positividade do hardcore. Tocou em muitas bandas, algumas até conseguiram gravar. Descobre zines, individualidade e a ética faz-tu-mesmo. A última banda onde tocou, os The Youths, chega a tocar no estrangeiro. A banda acaba pouco depois de descobrir a música de dança. Inicia-se com Interrupto, na ascenção do nu-rave e fica-se pela house music dos Zoda Cade, onde a discografia é breve mas a experiência diversificada.

Paralelamente, faz amizade com a música portuguesa. Descobre Kriskopke e fica obcecado em encontrar mais músicas nacionais, mais recônditas mas que sejam incríveis. Começa, para mostrar aos amigos, a fazer mixtapes com a música que o fascina, que tiveram o azar de serem esquecidas. Rodrigo Nogueira começa a fazer o podcast “Até tenho amigos que são” e convence-o a tentar o formato. O Brandos Costumes passou as duas primeiras semanas no nº 1 do iTunes e é convidado, após o lançamento do primeiro episódio para ir a vários programas de televisão.

É convidado por Fernando Alvim para juntar-se a ele e a Nuno Dias para criar um podcast de conversa, com um conceito diferente. Decidem falar do que Nuno e Pedro percebem. Surge o “Obrigado, Internet!”.



ANDRÉ TRINDADE

Nascido e criado em Oeiras, André Fernandes Trindade é um ilustrador licenciado em Escultura e Arte Multimédia pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa. Dedicado, tem vindo a desenvolver um estilo e unicidade marcada pelo misticismo que impõe às personagens e cenários que ilustra. As linhas bem vincadas, fortes, e os jogos luz/sombra que usa fazem com que os elementos principais e toda a sua envolvência confluam para um todo, como que absorvidos e unificados em técnica – para que de certo modo se criem ambientes uncanny a nível plástico.

Desde 2007 que trabalha regularmente para bandas de underground e algumas e marcas de roupa associadas, ao nível da concepção de logótipos, merchandise, prints e capas de álbuns. Actualmente, trabalha também como designer na Grand Union e tem sido solicitado para um crescendo de colaborações colectivas e exposições, entre as quais:
– “Faune et Flore” Exposição a solo @Veronique, Lisboa, 2011
– “Creatura” Exposição a solo @Casa das Artes, Porto, 2012
– “Means to an End” Exposição colectiva @Neurotitan Gallery, Berlim, 2013
– Fusing Culture Experience, Exposição colectiva @Figueira da Foz, 2014