"Mulheres criativas? Só conheço uma." "Conhecia uma boa, mas parou porque foi mãe." "Conheço a Susana e a Judite… quem é que há mais?" Se fôssemos ouvir a conversa de muitos publicitários, era fácil acreditar que mulheres criativas em Portugal são como gambuzinos.

“Claro que tinham de ser quatro mulheres a resolver este problema secular. Mas pronto, agora acabaram-se as desculpas. Contratar mulher@s criativas e ter um departamento que pertence ao século XXI vai estar ao alcance de todos.” diz Nádia Pinto.

O The F Side é uma plataforma gratuita para toda a gente que se identifique como mulher criativa. Quem quiser o seu nome na praça (página), só tem de ir ao thefside.com responder a um pequeno questionário e já está. As fundadoras fazem o resto.

E isto é só o começo. Está tudo nos planos a criação de eventos, mentorship e portfólio nights.

“Mesmo quando estas desculpas acabarem, vamos ter de continuar a trabalhar nas outras. Percepção de que as mulheres são menos criativas, a maternidade como o grande buraco negro da progressão profissional… mas por enquanto sentimos que o primeiro passo é termos um sítio onde se reúna o talento. Criar esta base de dados pode não ser o mais sexy - mas sentimos que é o mais preciso agora” remata Sara Soares.

F de feminin@, F de F*ck the patriarchy e F de Finalmente. O talento criativo feminin@ Português tem uma nova casa: thefside.com