
Em vésperas da primeira edição do festival do CCP e da Semana Criativa de Lisboa desde que o Clube assumiu uma nova designação, Susana Albuquerque, presidente do agora Clube da Criatividade de Portugal, faz um balanço e analisa o estado da arte na publicidade nacional.
"Temos conseguido atrair estruturas mais pequenas, sobretudo ao nível do design, onde o mercado está muito mais fragmentado, mais disperso pelo território, enquanto a publicidade está mais concentrada em Lisboa. Isso é das coisas que nos deixa mais contentes, conseguirmos ser representativos daquilo que se está a fazer no mercado”, afirma Susana Albuquerque, presidente do CCP, sublinhando “o recorde absoluto de participação”. Naquela que será a primeira edição desde que foi assumida a nova designação Clube da Criatividade, o festival somou 1.030 inscrições, por 147 entidades.
Após uma mudança, que teve como objetivo promover a aproximação a outras áreas da criatividade, a responsável não tem dúvidas de que o Clube tem sido capaz de aumentar a representatividade do trabalho produzido a nível nacional. “Se isso não existir, não vale a pena existir o Clube. Ou, pelo menos, não vale a pena existir o festival, que continua a ser uma parte muito importante do Clube”, remata a responsável, defendendo que “ninguém quer ganhar prémios num festival onde tenha pouca concorrência”. Com o festival à porta, o M&P foi ouvir Susana Albuquerque, numa conversa sobre o estado da arte no mercado, onde a também partner e diretora criativa executiva da Uzina aborda ainda alguns dos principais desafios e temas que marcam atualmente a indústria publicitária.
Entrevista a ler na íntegra na edição M&P 932: ESPECIAL FORMAÇÃO & RECRUTAMENTO, exclusiva para subscritores do M&P.



Texto: Pedro Durães
Fotos: Frame it
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