
Com mais de 800 candidaturas, o júri do Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce elegeu a vencedora de Ilustração da 10ª edição. Cláudia Abrantes é designer na agência Fresh Design e é quem vai ilustrar o texto vencedor "O livro que não sabia o que queria ser".
As ilustrações de Cláudia Abrantes vão dar vida à história vencedora da categoria de texto desta edição do Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce, da autoria de Márcio Martins.
Para o júri composto por André Carrilho, Bernardo Carvalho, Eduardo Corte-Real, Marta Madureira e Sara Miranda, a proposta de Cláudia Abrantes foi considerada a melhor, entre as centenas de candidaturas submetidas, pela "criatividade revelada no desafio de dar imagem aos episódios de um peculiar livro em aberto".
A vencedora tem 39 anos, formação em design gráfico e fotografia e vive em Lisboa. Em nota de imprensa, a organização conta que a ilustração é um passatempo de Cláudia Abrantes e que os filhos e o gosto por livros infantis foram a inspiração para a proposta de ilustração.
“O livro que não sabia o que queria ser”, de Márcio Martins, permitiu que explorasse o mundo imaginário das crianças e “abriu diversas possibilidades” para a ilustração. “Daí ter misturado extraterrestres e dinossauros, criando um mundo fantástico”, revela a ilustradora.
O Prémio de Literatura Infantil, criado em 2014, é considerado o prémio literário com o valor mais elevado em Portugal na área do livro para a infância, atribuindo um prémio de 50.000€, dividido pelas categorias de texto e ilustração. O Prémio já permitiu a revelação de 18 novos talentos nas áreas da literatura e da ilustração, que se traduziram em nove obras e mais de 156 mil livros com o selo Prémio de Literatura Infantil, lidos por milhares de crianças. No total, foram atribuídos 450 mil euros, distribuídos pelos vários vencedores.
Esta décima edição recebeu um total de quase 4.000 cadidaturas. A obra vai agora ser produzida e estará disponível nas lojas Pingo Doce a partir de novembro.
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