Partilhamos os seus testemunhos desta fantástica experiência:

“Sou muito crítico, mas em geral foi uma experiência incrível. Inevitavelmente apaixonei-me pela cidade de Vilnius que claramente é um segredo bem guardado na Europa. Fomos muito bem recebidos, e durante toda a experiência senti-me bem-vindo e apreciado, pessoalmente e profissionalmente. O trabalho foi muito intenso e em certas alturas doloroso por causa da barreira da comunicação. Quando tentava traduzir expressões diretamente da nossa língua, o que para mim significava algo concreto, para os outros elementos do grupo parecia significar algo diferente, mesmo na altura de tomar decisões e decidir próximos passos o processo era complicado. Ainda assim, fomos capazes de produzir um bom trabalho, e foi interessante ver as perspetivas diferentes que o briefing condicionava nos meus colegas, certamente derivado das próprias culturas.
Quanto aos mentores diria que a minha opinião está dividida. Gostei muito de conhecer a minha mentora, Charlotte. Em algumas fases do projeto, como equipa, sentíamos que ela nos estava a constringir àquilo que seria uma solução dela e não nossa, e nesse aspeto foi um pouco frustrante. Tínhamos ideias que queríamos concretizar e acreditávamos e no fim fomos com uma ideia em que acreditávamos a 60%. Mas é normal e todos nós compreendemos que o tipo de solução que apresentámos fazia sentido porque seria algo que a nossa mentora e o HP fariam. Inevitavelmente o gosto pessoal deles iria interferir e sempre estivemos conscientes disso.
Depois de todo o trabalho, o que custou mais foi dizer adeus a todos os outros criativos, com quem partilhámos o cansaço, as dificuldades e as alegrias ao longo de 3 dias. Por estas razões nunca houve uma sensação de competição (claro que havia), e todos nós aplaudimos com toda a força cada trabalho como se fosse nosso.” David Canaes

“Vilnius transmitiu-me imediatamente o espírito que iria viver nos próximos dias, uma cidade divertida, jovem e próspera. “YOU ARE NOT AN ARTIST”, dizia em letras bold num luminoso à entrada da escola. Soube, desde que vi este sinal, que isto ia ser bom. A onda de informação e criatividade com que me deparei na Atomic Garden e ao ver o entusiasmo com que HP apresentava o Creative Express, transportaram-me de novo para um espírito académico, sentado no auditório a absorver o máximo de informação que cada mentor apresentava. Get Crazy! - insistia HP. Depois de conversar com ele, percebi que o auge do nosso trabalho está na felicidade e na simplicidade de criar coisas de forma divertida. O espírito competitivo e a frustração do correr do relógio, foram-se dissolvendo com o passar dos dias, dando lugar a um momento de união e partilha de culturas, que demonstram que as fronteiras só existem nas mentes pobres de homens que se julgam poderosos. Queria agradecer ao ADCE e ao CCP a oportunidade de participar num evento como este, onde criei amizades que me acompanharão para a vida. Go Vilnius!” Rafael Pereira

Parabéns a ambos.