Na quarta sessão do “Clube das Criativas”, a realizadora Catarina Vasconcelos convida a designer independente e diretora de arte Sílvia Matias a conversar sobre o seu percurso, que começa na Benedita – o “ponto zero” – e que passa pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa, o Colectivo 4.16, a Fabrica, o Folch Studio e a Solid Dogma, culminando na criação do Studio Sílvia Matias.
“O que significa ser-se designer? Onde estão as mulheres designers e o que pensam estas mulheres? E a diversidade que tanto falamos hoje, onde está ela e como é que uma designer pode ajudar?” são algumas das questões introduzidas pela Catarina Vasconcelos e que conduzem esta conversa.
O projeto Women Makers e a recente campanha ABCLGBTQIA+, em colaboração com a Fox e a ILGA, são alguns dos trabalhos desenvolvidos pela Sílvia Matias, que nos explica a sua perspetiva sobre o poder que o design pode ter nos vários domínios da nossa sociedade.
“O propósito do design é sempre passar uma mensagem. Depois vem a forma como comunicas visualmente, mas se uma mensagem não for bem passada, então o design falhou.
Acho que temos algo muito especial em mãos, enquanto designers, que é o poder da mensagem. Podes e deves - acho que é uma missão que é muito intrínseca a nós – manifestar uma voz. Quer seja de alguém que está contigo a passar uma mensagem, e tu a manifestas visualmente, ou através das ferramentas e plataformas que tens, e tentar ter uma voz nesse sentido.” Sílvia Matias
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Biografias
Sílvia Matias ( Studio SM ), Designer Independente e Diretora de Arte
Certificado de Excelência 2022 do Type Directors Club, The One Club for Creativity de Nova Iorque.
Depois de colaborar com diferentes estúdios na Europa, como Fabrica Research Center (IT), Folch (ES), Solid Dogma / Vhils (PT) e Pentagram (UK), estabeleceu-se como Designer Independente, numa rede entre clientes e colaboradores. O seu trabalho é culturalmente orientado e posicionado para a cultura, instituições e marcas.
Paralelamente foi co-fundadora do programa Canvas Talks (Women Makers) em Milão.
Catarina Vasconcelos, Realizadora e Designer
Nasceu em Lisboa em 1986. Licenciou-se na Faculdade de Belas Artes de Lisboa, após a qual faz uma pós-graduação em Antropologia Visual no ISCTE-IUL. Fez o mestrado no Royal College of Art, Londres, Reino Unido, onde o seu projecto final foi a sua primeira curta metragem “Metáfora ou a Tristeza Virada do Avesso” (2014) . O filme teve a sua estreia no festival Cinema du Réel, em Paris, onde lhe foi atribuído o prémio de melhor curta-metragem “Metáfora ou a Tristeza Virada do Avesso” esteve em vários festivais, entre os quais RIDM - Montreal International Documentary Festival (Best international me- diumlength award), DokLeipzig, Moscow InternationalFilm Festival e Doclisboa. A sua primeira longa docu- mental, “A Metamorfose dos Pássaros” teve a sua estreia mundial na nova secção competitiva, Encounters, da 70a Berlinale, em Fevereiro de 2020 onde ganhou o prémio FIPRESCI da Federação Internacional de Críticos de Cinema. Após a sua estreia o filme tem vindo a integrar as secções competitivas de vários fes- tivais e recebeu, entre outros, o prémio para melhor filme da seccção Zabaltegi-Tabakalera no Festival de Cinema de San Sebastian-Donostia ou o prémio para melhor filme no Kino pavasaris, Lituânia. Neste momento Catarina Vasconcelos prepara a sua primeira longa metragem de ficção, “Pintura Inacabada”.
Todos os meses há uma nova convidada.
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Produção do podcast do estúdio Guel e Imagem “Clube das Criativas” com a assinatura da ilustradora Kruella d’Enfer.
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