
The Future of Conscious Business: How to help Brands to serve a higher purpose.”
Hoje faz 1 mês que a VMLYR de Nova Yorque começou o home-office.
Saio para passear o cão, mas nada é como dantes.
O silêncio nas ruas é ensurdecedor.
Caminho pelas avenidas e ouço os meus passos.
O eco dos meus passos.
Pela primeira vez na história de Manhattan,
os sons da natureza sobrepõem-se aos da cidade.
Dá para ouvir os pássaros, entre os sons das ambulâncias.
Mas morar hoje aqui é assustador, distópico e brutal.
A capital do entretenimento e das artes, virou uma sombra de si mesma.
É difícil saber o que vai sobrar depois de tudo isto.
Só sabemos que o novo normal não será igual a antes.
Se será melhor ou pior, só vai depender de nós.
Acho que isso é a única coisa boa que esta pandemia trouxe:
forçar o ser humano a repensar uma série de coisas.
Porém, sei que sou privilegiado.
Nada me falta, menos a liberdade de ir e vir.
Continuo a trabalhar (curiosamente, estou a trabalhar mais do que nunca).
Continuo a minha ginástica, porém agora resume-se a subir os 55 andares do meu prédio. Triste, eu sei.
Continuo protegido no meu apartamento.
Amanhã, ligo a TV na esperança de ver uma luz no fim do túnel.
Esta é a minha nova rotina.
Fred Saldanha
Global Chief Creative Officer, C-P, at VML&YR
Com uma carreira de 30 anos, Fred já trabalhou em mercados tão distintos como Lisboa, Londres, São Paulo, Boston e Nova Iorque. As últimas agências por onde trabalhou nos últimos 10 anos foram Ogilvy, Isobar, Huge e Arnold.
https://www.linkedin.com/in/fred-saldanha-b3545186/
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