TEDx, uma versão independente das chamadas conferências TED, vai regressar a Lisboa no próximo dia 1 de novembro, na Culturgest. A edição deste ano do TEDxLisboa decorrerá em apenas um dia, entre as 9h e as 18h30, com um total de 18 oradores que vão intervir para debater o conceito de "poder" em diversas áreas, tais como ciência, tecnologia, criatividade ou música, que se expressa em trajetos de vida e de empreendedorismo, que vão ser apresentados em palco.
Para este ano, a organização do evento duplicou a audiência e apostou na transmissão em streaming com um host para dinamizar a experiência durante os intervalos.
"Vivemos numa era onde o poder está claramente a mudar de mãos. Se antes o poder político parecia ser o único motor de mudança, atualmente é inquestionável o impacto da opinião pública. Este cenário torna a questão sobre a verdadeira natureza do poder não apenas relevante, mas fascinante", explica Marta Gonzaga, organizadora do TEDxLisboa, relativamente ao mote desta edição.
Para discutir as várias perspetivas e impactos do "poder", a organização reuniu um painel de oradores diversificado, que vai do fotojornalista de guerra inglês Paul Conroy, a Emílio Rui Vilar, antigo bancário, deputado, vice-governador do Banco de Portugal, entre outras funções na área da política e também das empresas.
Ainda entre o leque de personalidades que vão intervir, surgem nomes como Bárbara Barroso, fundadora do laboratório de literacia e educação financeira MoneyLab; Rita Nabeiro, Administradora Executiva do Grupo Nabeiro e CEO da Adega Mayor; Rodolfo Ramos, pioneiro no desenvolvimento de tecnologias verdes; o ator angolano Pedro Hossi, reconhecido por desempenhar o papel de Xanana Gusmão em "Sérgio", filme da Netflix; Bárbara Veiga, artista plástica brasileira que navegou em mais de 80 países como ativista ambiental, entre outros oradores.
A edição de 2023 pretende também reforçar o pilar socioambiental do evento, razão pela qual por cada bilhete comprado - por 95 euros ou 50 euros para estudantes -, a organização vai preservar uma árvore na floresta da Amazónia, por forma a compensar as emissões de carbono. A empresa Forest Watch e a EcoArts são as responsáveis pela iniciativa.
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