Nesta segunda edição do BOIL, que decorre de 25 a 28 de setembro no Parque de Serralves, no Porto, estarão presentes cerca de 50 artistas, com propostas que vão desde viagens sonoras pelas copas das árvores e jogos educativos baseados em conceitos científicos complexos até à recriação de uma base lunar. O programa destina-se a todas as idades, sem excluir vozes.

Oficinas artísticas, a criação de um fanzine coletivo, conversas improváveis entre humoristas e cientistas, um mini ciclo de cinema climático, instalações que cruzam arte e inteligência artificial, palestras sobre alimentação sustentável ou uma masterclass sobre desinformação climática conduzida por uma representante da ONU são outros dos destaques destes quatro dias.

Tal como na primeira edição, os dias do BOIL serão dias de experimentação e frenesim: criar-se-á um “organismo cultural vivo”, como escreve a curadora Patrícia Craveiro Lopes, num contexto em que biodiversidade é mais do que uma palavra. A fauna e a flora do Parque de Serralves far-se-ão ouvir ao longo do festival, e é por isso que cada gesto do BOIL é simultaneamente revolucionário e de impacto mínimo, de forma a respeitar o ambiente que o acolhe.

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