A narrativa acompanha uma artesã convidada a restaurar brinquedos sonoros em cana, descobrindo a lenda da Tia Raverina e a prática local das danças da chuva. Entre humor e memória, a obra evoca a resiliência comunitária e a criatividade como motores de renovação.

Paralelamente, a artista irá participar numa residência artística organizada pela Solar. A abertura da exposição terá lugar a 20 de setembro, às 17h00, estando patente até 8 de novembro.

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Carolina Garfo (1993, Portugal) é artista visual residente em Paradela, Trás-os-Montes. A sua prática atravessa a cerâmica, a performance, o vídeo e a experimentação sonora, revisitando práticas tradicionais, saberes populares e objetos lúdicos a partir de uma abordagem contemporânea e experimental. Licenciada em Escultura pela FBAUL e com formação complementar em arte sonora e artes performativas, expõe regularmente desde 2014 em Portugal e no estrangeiro. O seu trabalho desenvolve-se em estreita relação com o território e comunidades rurais, criando objetos, brinquedos e dispositivos sonoros, e integra projetos colaborativos, residências artísticas e iniciativas culturais na região onde vive.​