Hora Feliz - “Leituras e copos”

Data

25 de Maio de 2023

Tipo de Evento

Leituras e Copos

Local

Hub Criativo do Beato
Hora Feliz
“Leituras e copos”

Participantes

Andreia Ribeiro
Andreia Ribeiro

Nome e Signo

"O Camaleão Simão"

O Camaleão Simão não é um camaleão banal, como esses que se limitam a camuflar-se para sobreviver. Não. O Simão usa o seu poder para fazer amigos. E ele tem muuuuitos amigos.


Bio:

Andreia Ribeiro é Diretora Criativa na Uzina depois de ter passado por agências como a DDB, Brandia Central, Havas, BBDO e Fuel. Faz parte da direção do Clube de Criatividade de Portugal e já foi jurada em vários festivais de criatividade pelo mundo, como o One Show, o ADCE, o New York Festivals, os Golden Awards e os Latvian Art Directors Club Festival.

Alex Couto
Alex Couto

Nome e Signo

"Ponta de um Corno "

A Ponta de um Corno é um conjunto de treze contos, induzidos pelos traumas de Setúbal de Alex Couto. Sem sair do Bairro do Viso, aqueles vinte anos foram uma bela viagem. Ao longo destas histórias - ora idiotas, ora dramáticas - Alex Couto escreve sobre criminalidade, adultério e violência, com a certeza de que a sua dualidade nasceu da bandalheira desta origem.


Bio:

Nascido e criado em Setúbal, aceitou a recomendação da literatura e deixou que esta o levasse por uma vida de muito trabalho. É licenciado em Estudos Artísticos pela Universidade Aberta e frequenta a pós-graduação em Artes da Escrita na FCSH. Com quase dez anos de carreira em publicidade, sempre a tentar escrever melhor, iniciou o seu percurso editorial com a publicação de Nova Lisboa. Vai lançar mais alguns títulos indie em breve, enquanto espera que uma editora o trate com o carinho que merece (afinal, é um fobado por atenção e cá está você também a dar-lhe a sua). Figas feitas para que o hype do puto continue mesmo quando estiver morto, vamos aos livros, abraços e beijinhos.


Marco Pacheco
Marco Pacheco

Nome e Signo

"A Guerra Prometida"

A GUERRA PROMETIA Pelo bairro operário Grandella, em Lisboa, passam histórias de sonhos e desencantos, de temeridade e fé, de presente sem futuro à vista, de morte sem vida prévia. Ou quase. A morte, neste romance de intenso realismo e sensibilidade literária, é mais do que fatalidade, mistério ou escapatória.  Ganha contornos de objetivo, ideal ou redenção.A época, essa, é a da Primeira República portuguesa. Tempo de extremismos entre monárquicos e republicanos, tempo de otimismo pela chegada de um novo regime, tempo de medo que veio pela força das armas, na luta sangrenta da Primeira Grande Guerra. No meio de várias outras, a história de um rapaz capaz de querer e de desejar. Que sonha com o sabor de uma mortalidade incomum, uma existência que não se acomoda nem se fixa no limite do que lhe apresentam como possível. Que luta. Nas contas da vida, ficará a partida Zero a zero?


Bio:

Marco Pacheco, 48 anos, é director criativo e executivo da agência de publicidade BBDO, e sobre si afirma ser um “açoriano de várias ilhas”, explicando: “Nasci em São Jorge poucos meses depois do 25 de Abril [de 1974], mas vivi também na Terceira e em São Miguel, antes de ir estudar para Lisboa, onde vivo hoje”.

Isabel Zambujal
Isabel Zambujal

Nome e Signo

"Auto do Cruzeiro do Inferno. Os novos passageiros da obra de Gil Vicente."


Os novos passageiros da obra de Gil Vicente apresentados por Isabel Zambujal, contextualizados por Isabel Stilwell e ilustrados por Cátia Vidinhas.

Ainda existem fidalgos, alcoviteiras e judeus como os do Auto da Barca do Inferno?

A autora encontrou-os no Cais e, seguindo os passos do mestre, abusou da imaginação.

Há viagens que são um autêntico inferno, capazes de tornar qualquer travessia numa agonia permanente. Mas há outras em que os passageiros, embalados pelo vento, se sentem cada vez mais perto do céu.

Nesta história, depois da extrema-unção, as personagens partem para o Cais, onde encontram um paquete e um veleiro. Poucas conseguem entrar na embarcação que as leva ao destino mais desejado: o Paraíso.


Bio:

Nasceu em Lisboa e cresceu com o sonho de passar os dias a contar histórias a crianças. Mas o anúncio do IADE sobre o novo curso de MK e Publicidade foi bastante eficaz.  Passou a contar histórias de poucas palavras e em poucos segundos, como copywriter em várias agências. Em 2001, juntou três das coisas de que mais gosta – viagens, crianças e escrever – e lançou a coleção “Um Saltinho a…” que a transportou para o mundo da literatura infantojuvenil. Tem vários títulos com o selo PNL e coleções publicadas em Espanha, Bélgica, Colômbia e Brasil. Em 2022, ganhou um subsídio do ICA para escrever um guião a partir do seu livro “O Pai Natal que não comia queijo”. Nunca virou as costas à publicidade: atualmente é freelancer Creative Director da Oliver Agency.

https://isabelzambujal.com

Hellington Vieira
Hellington Vieira

Nome e Signo

"Algo errado"

Algo errado deu certo: as palavras encontraram-se num campo de batalha onde se fizeram aliadas, mesmo que o combate seja inevitável: lutam entre a tristeza e a alegria. Leio-as como se as ouvisse. No recorte destes poemas encontro o autor e quero pôr-me na sua cabeça: “O meu lugar no mundo sou eu”.

Hellington ocupa a geografia afectiva de ser neto de Ana Okarenko, filha de refugiados ucranianos. O livro, sem saber ainda que tinha nascido, partiu da guerra, e os poemas alinharam-se entre a dor e a certeza que tantas vezes a tristeza nos dá, de estarmos vivos. É tão forte essa certeza que às vezes chegamos à alegria. É assim este livro, um semáforo que ora nos faz avançar, ora nos detém para pousarmos sobre palavras tão simples e, ao mesmo tempo, tão certeiras. É a tristeza que nos empurra para a lucidez. São palavras disparadas do coração que ocupam agora estas páginas.

Neste semáforo de poemas algo errado deu certo. Avanço sem medo para a travessia.

Apropriação citada ou Citação apropriada: a questão não é quantas páginas temos, mas quantas nos restam.

Inês Meneses


Bio:

“Licenciado em Comunicação Social e mestre em Antropologia – Culturas Visuais, Hellington Vieira tem 21 anos de experiência no mercado português, tendo trabalhado nas agências Young & Rubicam, BBDO e TBWA. Em 2015, tornou-se diretor criativo do estúdio in-house da The Walt Disney Company Portugal, onde é responsável por um grande portfolio de marcas, entre elas, Disney+, FOX e National Geographic. O seu trabalho tem sido reconhecido com inúmeros prémios e nomeações – 3 Grand Prix e 26 Ouros no Clube de Criativos de Portugal, 5 Grand Prix nos Prémios Meios&Publicidade, 1 Grand Prix nos Prémios Eficácia, entre outros festivais tais como, Eurobest, New York Festival, Promax Europe, Promax Global Excellence (Los Angeles), El Ojo de Iberoamerica, Art Directors Club of Europe e Cannes Lions.”

Pedro Bidarra
Pedro Bidarra

Nome e Signo

"Ajulejos Pretos"

A porta é preta, a retrete é preta, o tampo é preto, o papel higiénico é preto.» É este o cenário do romance de uma noite de reencontros, surpresas inóspitas, acidentes sulfúricos e de memórias revisitadas. Numa Lisboa fora de horas e fora de sítio, entre a arte e a vida, o tempo e a memória, a porta abre-se e, na casa de banho preta, entram e ajoelham-se modelos de vestido preto e justo, poetas, dealers, criativos, gestores, artistas, até um padre. Figuras reais da noite de Lisboa.
Roman à clef? Também. Mas Azulejos Pretos espelha e reinventa, sobretudo, um vivo e excitado universo politicamente incorrecto de decepção, frustração e raiva: vidas pelo cano abaixo. Pode, esta Lisboa a roçar-se pela tragédia, ter ainda a esperança de uma redenção?


Bio:

Pedro Bidarra, licenciou-se em Psicologia Social e estudou Composição e História da Música no Instituto Gregoriano de Lisboa.

Trabalhou como terapeuta no hospital Miguel Bombarda, foi pianista no Teatro Maria Matos, sócio e produtor para a Fundação Atlântica, radialista e argumentista nos programas "A Idade Marinetti" e "A Missão Impossível" na Rádio Universidade Tejo.

Em 1988 começou a trabalhar como copywriter para a agência de publicidade TBWA/EPG onde permaneceu até ao fim de 1998 como vice-presidente e director criativo.

Em 1999 mudou-se para a agência BBDO como Chief Creative Officer até 2011.

Durante os anos de publicitário foi repetidamente premiado em praticamente todos os mais importantes festivais nacionais e internacionais: Cannes, One Show, Eurobest, New York, FIAP, S. Paulo, Clube de Criativos de Portugal, RTC.

Foi eleito duas vezes pelo Clube de Criativos o melhor copywriter do ano, foi eleito o Melhor Director Criativo de Portugal em 2000 e em 2001 na III e IV Edição do "El Ojo de Iberoamerica" da Latin Spots e personalidade Iberoamericana do ano 2003 pelo Festival do Gramado.

Foi jurado em Cannes/2001, no El Ojo de Iberoámerica 2001/2002, no Clio Awards/2002, no London International Advertising Awards/2002, no One Show Gold/2002 e  D&DA.

Sob a sua direcção a BBDO foi eleita 8 vezes, em 13 anos, Agência do Ano pelo Clube de Criativos de Portugal, Agência Ideal em Criatividade pelos anunciantes (Grupo Consultores) durante 7 anos, ganhando 22 prémios de Eficácia.

Em 2011 deixou a publicidade e criou, com João Wengorovius, a W&B, um escritório de aconselhamento e consultoria nas áreas da comunicação, marketing e cultura empresarial.

Paralelamente dedica-se à escrita de ficção:

Em 2013 publicou o romance "Rolando Teixo".

Em 2017 escreveu o guião para a série “A Criação”.

Em 2020 publicou o romance “Azulejos Pretos”.

Pedro Pires
Pedro Pires

Nome e Signo

“Os pés não têm céu"

“Os pés não têm céu" é um livro de poemas de Pedro Pires desenhado por José Carlos Mendes. Uma edição numerada, limitada a 250 exemplares.

É a primeira publicação da Poets & Painters uma editora independente dedicada à criação de projetos autorais que unem o texto poético e o design gráfico.
Projetos que aliam escritores, designers e artistas plásticos para a criação de objetos que vivem na interseção da literatura e da arte visual. 
A Poets & Painters, ao criar objetos que sustentam esta relação redescoberta entre poesia e design, expressa a vontade criativa, mas também, no futuro, cria novos espaços para outros escritores e artistas visuais.


Bio:

Licenciado em Ciências da Comunicação pela Universidade Fernando Pessoa.
Começou a carreira em 1996, no Departamento de Estratégia da NOVAPUBLICIDADE / Novodesign.

Em 98 assume a Coordenação Estratégica para a criação da marca ONI. Em 2000 é convidado para Creative Associate Diretor da Brandia, e assume a direção criativa da estrutura The Basement para a criação e lançamento da marca YORN – Vodafone  

Em 2003, como Creative Associate Director assume a gestão criativa de grandes clientes.

Em 2006, cria Adore Advertising, e é responsável estratégico no âmbito do Grupo Ativism. 

Em 2008 junta-se à Ivity como Diretor Criativo e de Estratégia.

Em 2015, cria, com Alexandre Farto, a Solid Dogma, uma unidade criativa focada em ativar o poder das marcas e da cultura através da arte.
Entre 2013/ 2018 foi presidente do Clube Criativos de Portugal. 
Personalidade de Publicidade do ano 2017 Meios e Publicidade.
Diretor Criativo do ano CCP 2020. 
Escreve desde 2009 sobre a comunicação para a revista Marketeer e desde 2019 para a revista Gerador.

júri em

2002 CCP Lisboa - Press & Poster

2003 ADCE LONDRES - Design

2005 CCP Lisboa - Design

2010 ADCE Barcelona - Press & Poster

2011 - CCP Lisboa - Ativação de marca

2013 - Eurobest Lisboa – Design 

2015 – Dubai Lynx – Design

2018 – White Square - Design

2018 – Cannes Lions - Ativação de marca

premiado em

Cannes Lions
D&AD

ADCE

REDDOT

Graphis

European Excellence Awards

Eurobest

Clube Criativos Portugal

Meios e Publicidade

Luísa Carvalho
Luísa Carvalho

Nome e Signo

“Tábua Corrida”

O que fazer quando é tão pouco o que podemos fazer?

Quando nem a vida nem o corpo nos obedecem?

Quando somos forçados a parar e pensar no que poderia ter sido?

Quando – talvez pela primeira vez – percebemos que o que vem a seguir só depende de nós?


Bio

Luísa Carvalho nasceu em Portugal no ano de 1974.

Formada em Publicidade e Marketing pela Escola Superior de Comunicação Social, em Lisboa, tem colaborado como copywriter em algumas das principais agências de comunicação do mercado.

Em 2020, o seu conto “Tábua Corrida” foi um dos 3 finalistas entre os 1.200 contos inscritos na Categoria de Literatura do Prémio Novos Talentos Fnac.

Uma distinção que lhe deu ainda mais vontade de continuar.

Um encontro de criativos e amigos que têm especial gosto por leitura e poemas.

Ação de declamação/leitura por parte de convidados dos autores que recentemente lançaram livros:


Alex Couto - “A Ponta de um Corno“ contos

Andreia Ribeiro - "O Camaleão Simão" livro infantil

Hellington Vieira - “Algo errado“  poesia

Isabel Zambujal - "Auto do Cruzeiro do Inferno Os novos passageiros da obra de Gil Vicente" livro infantil


Luísa Carvalho - “Tábua Corrida”,conto

Marco Pacheco -  “A Guerra Prometida”  romance

Pedro Pires - “Os pés não têm céu“ poesia

Pedro Bidarra - "Azulejos Pretos” livro de ficção


Os livros estarão disponíveis para venda e podem ser autografados pelos autores.


Dia: 25 maio

Hora: 17h30 - 19h30

Duração: 3 horas

Local: Espaço Lounge da Fábrica do Pão - Hub Criativo do Beato

Preço:  gratuito

Hora Feliz - “Leituras e copos”

Campo de Santa Clara

Mercado de Santa Clara 1º piso

1100-472 Lisboa

Tel. +351 913 192 292

geral@clubedacriatividade.pt

Hora Feliz - “Leituras e copos”
Hora Feliz - “Leituras e copos”
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