O cartaz foi desenhado com a linguagem visual criada para a reportagem multimédia deste projecto. O uso do vermelho além de ser identitário do projecto, representa também "o sangue derramando", uma analogia com a bandeira Portuguesa e com a verdade e condição destes homens sem reconhecimento do estado Português e sem o pagamento da dívida que este tem com eles, esta analogia é mais perceptível na animação dos MUPIS no metro de Lisboa. A outra razão do vermelho é o destaque nas paredes e muros da cidade, ao lado de outros cartazes, ou na Guiné onde o doc foi primeira vez apresentado. O seu layout permite a adaptação para inglês sem perder identidade. Tem um caracter de template que permitiu a existência de um segundo cartaz com outra fotografia. No cartaz submetido, a fotografia é do Joaquim Boquindi Mané, Furriel da 1ª Comp. de Comandos Africanos da Guiné. A foto que ele tem na mão é a única recordação que tem do tempo em que foi Comando Africano. Contava como todas as mulheres paravam para ver passar os comandos, como eram famosos e bonitos… Parou para ir buscar a fotografia que tem na mãp e ergueu-a com orgulho, quase como prova de que a história que ele estava a contar era verdade. O Joaquim faleceu enquanto o documentário estava a ser feito, sem nunca chegar a ter o reconhecimento do estado Português, tal como os seus colegas comandos. Foi impresso em quadricromia em formato 70x100 cm e A2.